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Comboios interditos na linha do Limpopo

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Comboios interditos na linha do Lipompo EMPRESA Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) anuncia que a linha férrea do Limpopo estará interdita ao tráfego de comboios entre os dias 3 e 9 de Outubro, para dar lugar a intervenções de manutenção da infra-estrutura. Numa nota recebida na nossa Redacção, os CFM ressalvam que a interdição não abrange os comboios de passageiros, que vão circular apenas no troço Maputo-Marracuene-Maputo. Durante este período, um dos comboios de passageiros partirá de Marracuene às 4.55 horas, chegando a Maputo às 6.42 horas. A outra composição partirá de Maputo às 17: 45 horas, chegando a Marracuene às 19:37 horas. Entretanto, os CFM não fornecem detalhes sobre a natureza e custo das obras programadas para a linha do Limpopo, mas esclarecem que a interdição da circulação de comboios abrange todas as composições de passageiros de Chicualacuala e de Chókwè. Continue reading "Comboios interditos na linha do Lipompo" »

Frelimo - que raio de máquina é?!

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Frelimo - que raio de máquina é?! Por Edwin Hounnou A RM - a rádio de todos os moçambicanos - convidou, na manhã de hoje, um grupo de comentadores da Frelimo, nomeadamente, Gustavo Mavie, Fernando Gonçalves, Éssita  Sigauque, António Boene e mais um, para falarem do partido a que pertencem, privando por longo tempo, o público de deliciar música, apreciar cultura e outros ensinamentos.  O G40-mor,  Gustavo Mavie, chegou ao ponto de afirmar que a eleição de Filipe Nyusi, por uma margem de 99.72% demonstra a vontade de todos os moçambicanos.  De que moçambicanos se refere este frelimista? No país existem mais 60 partidos políticos dos quais três têm a representação parlamentar.  Isso de dizer que o partido X, Y ou Z representa todo o povo, pertence ao passado, é falácia recorrida pelo sistema monopartidário ou com ele parecido para legitimar os seus desmandos, sejam políticos,  sociais e económicos, tal como tem vindo a acontecer em Moçambique.   Em democracia real, nenhum pa

AFINAL MOÇAMBIQUE DEIXOU DE FAZER PARTE DE PORTUGAL EM 7/09/1974 (2)

DOMINGO, 11 DE NOVEMBRO DE 2012 AFINAL MOÇAMBIQUE DEIXOU DE FAZER PARTE DE PORTUGAL EM 7/09/1974 (2) Acordo militar entre Portugal e a Frelimo (continuação) https://youtu.be/2EonMG-2CIU Título  IV  -  Da neutralização de organizações e actividades perturbadora da ordem pública Artigo  9  - O Estado Portu­guês desarmará imediatamente todos os corpos de milícias, OPVDC, milícias privadas, Fle­chas e outras organizações si­milares, entregando à Frente de Libertação de Moçambique as armas não pertencentes ao Exército Português. Artigo  10  - O Estado Por­tuguês e a Frente   de Libertação de Moçambique cooperarão na detecção e neutralização de todos os agentes reaccionários e subversivos e nomeadamente os ex-agentes da PIDE- DGS. Artigo  11 - O Estado Por­tuguês e as forças Armadas Portuguesas tomam medidas para impedir que os seus nacio­nais se envolvam, individual ou colectivamente, em actividades de colaboração militar com os governos da África do Sul e da Rodésia. Títu

Não podemos ver o vento (cap. 06) - Parte 2

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DOMINGO, 9 DE DEZEMBRO DE 2012 NÃO PODEMOS VER O VENTO (cap. 06) - Parte 2   Volta a teclar.  Muito obrigado por tudo, Álvaro. Agora, veja lá se pode ajudar-me noutra coisa: há imensa gente que nunca ouviu falar nos GEs. Há homens da sua idade que estiveram na tropa em Moçambique e não sabem, mesmo, o que foram os GEs. Já ouvi várias versões diferentes sobre as razões de ser deste secretismo. Qual é a sua? Bem, responde daí a pouco o GE bloguista. Vamos lá ver. Se calhar, a minha versão vai desiludi-la; mas eu, de facto, não tenho assim uma visão muito emocionante da guerra. Os GEs eram pequenas forças de intervenção constituídas por militares nativos oriundos das zonas onde, após a instrução, iriam atuar. Só começaram a existir em 1970 e eram muito reduzidos, daí o facto de muita gente desconhecer a sua existência. Para dar um exemplo, na província do Niassa, que é a maior de Moçambique, penso que não existiam mais de três Grupos Especiais; o que, para a quantidade de aqua

Porquê tanta consideração pelo Samora Machel e Marcelino dos Santos?

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TERÇA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2013 PORQUÊ TANTA CONSIDERACAO PELO SAMORA MACHEL E MARCELINO DOS SANTOS (Os Traidores)? Até quando é que a Oposição à Frelimo vai esquecer os seus Heróis? Uria Simango foi um membro fundador da FRELIMO, com estatuto de Vice-Presidente desde a sua formação até a data do assassinato do seu primeiro líder, Eduardo Mondlane, em Fevereiro de 1969. Simango sucedeu a Mondlane na liderança da FRELIMO mas, na luta pelo poder após a morte de Mondlane, a sua presidência foi contestada. Em Abril de 1969, a sua liderança foi substituída pelo triunvirato composto pelos marxistas de linha dura Samora Machel e Marcelino dos Santos assim como Simango. Nos finais da década de 1960, a FRELIMO foi afectada por lutas internas fratricidas com vários membros a morrerem por causas não naturais. O triunvirato não durou;  Uria Simango foi expulso do Comité Central em 1969, e Samora Machel e Marcelino dos Santos acabaram por assumir o controlo total da FRELIMO. Em Abri

Heroínas Moçambicanas

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SEXTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2013 DIA INTERNACIONAL DA MULHER (08/03/2013) HEROÍNAS MOÇAMBICANAS  Hoje comemora-se o Dia Internacional da Mulher e sobre este assunto, coloquei alguns posts no Facebook, que foram apagados, mesmo depois de terem sido comentados. Ignoro como isso é possível, mas poderá ser obra de algum hacker frelimista que tem preparação informática para o fazer. Não vejo outra razão. Neste dia gostaria de lembrar duas Mulheres que lutaram pela Liberdade e pela Democracia no seu país, Moçambique, mas que, ambas, foram vítimas das maiores sevícias por parte da FRELIMO, no Campo de Extermínio de Metelela, Niassa, norte de Moçambique, onde estiveram, como prisioneiras, após os pseudo-julgamentos efectuados em Nshingwea (Tanzânia) presididos pelo Samora Machel, Marcelino dos Santos e Sérgio Vieira. Refiro-me à Drª. Joana Simeão e à Prof. Celina Simango. A primeira era professora liceal na cidade de Lourenço Marques e a segunda era esposa de Uria Simango e mã

Uma visão da Guerra Colonial

DOMINGO, 2 DE JUNHO DE 2013 Uma visão histórica da Guerra Colonial Jonathan Llewellyn Espero que perdoem a um estrangeiro intrometer-se neste grupo, mas é preciso que alguém diga certas verdades. A insurgência nos territórios ultramarinos portugueses não tinha nada a ver com movimentos nacionalistas. Primeiro, porque não havia (como ainda não há) uma nação angolana, uma nação moçambicana ou uma nação guineense, mas sim diversos povos dentro do mesmo território. E depois, porque os movimentos de guerrilha foram criados e financiados por outros países. ANGOLA – A UPA, e depois a FNLA, de Holden Roberto foram criadas pelos americanos e financiadas (directamente) pela bem conhecida Fundação Ford e (indirectamente) pela CIA. O MPLA era um movimento de inspiração soviética, sem implantação tribal, e financiado pela URSS. Agostinho Neto, que começou a ser trabalhado pelos americanos. só depois se virando para a URSS, tinha tais problemas de alcoolismo que já não era de con