Heroínas Moçambicanas

SEXTA-FEIRA, 8 DE MARÇO DE 2013

DIA INTERNACIONAL DA MULHER (08/03/2013)

HEROÍNAS MOÇAMBICANAS 


Hoje comemora-se o Dia Internacional da Mulher e sobre este assunto, coloquei alguns posts no Facebook, que foram apagados, mesmo depois de terem sido comentados. Ignoro como isso é possível, mas poderá ser obra de algum hacker frelimista que tem preparação informática para o fazer. Não vejo outra razão.
Neste dia gostaria de lembrar duas Mulheres que lutaram pela Liberdade e pela Democracia no seu país, Moçambique, mas que, ambas, foram vítimas das maiores sevícias por parte da FRELIMO, no Campo de Extermínio de Metelela, Niassa, norte de Moçambique, onde estiveram, como prisioneiras, após os pseudo-julgamentos efectuados em Nshingwea (Tanzânia) presididos pelo Samora Machel, Marcelino dos Santos e Sérgio Vieira.
Refiro-me à Drª. Joana Simeão e à Prof. Celina Simango. A primeira era professora liceal na cidade de Lourenço Marques e a segunda era esposa de Uria Simango e mãe do presidente do MDM (Movimento Democrático de Moçambique) Engº. Daviz Simango e do deputado do MDM, Lutero Simango.
Quanto às condições do assassínio destas duas Mulheres, sabe-se que a Drª. Joana Simeão foi colocada numa vala, com lenha seca, regada com combustível e queimada viva. Quanto à Prof. Celina Simango, terá sido fuzilada no ano de 1980, também, em Metelela.

FOTOS:

Antes da Frelimo no poder



Drª. Joana Simeão (Comício em Lourenço Marques, 1974)


  
  
  Família Simango (Cairo em 1973)

Depois da Frelimo no poder

 
 Drª. Joana Simeão, prisioneira em Metelela Prof. Celina Simango, prisioneira em Nashingwea


Ovar, 8 de Março de 2013
Álvaro Teixeira (GE)

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